
Tudo em mim sempre evoluiu de forma muito rápida: as relações amorosas que deslizavam qual ski da clareza da neve para o obscuro da floresta; as gripes galopantes que no entanto se curavam a trote; a facilidade em conhecer pessoas e fazer de alguns novos amigos; o entendimento da dor dos que me foram queridos, mais do que gostaria – refiro--me ao entendimento, à compreensão da dor de cada um, de tal forma que muitas vezes a senti; o raciocínio que sempre me impediu de escrever por ser rápido de mais para que a mão o acompanhasse – nada de extraordinário...
E agora isto, surgido há coisa de um ano ou dois. Não percebi o que era das primeiras vezes, só mais tarde me apercebi da sua periodicidade e coincidência com determinada fase da minha vida. Até aqui tudo bem, chateava-me um pouco mas até achei piada por afinal existir efectivamente e não ser um mito urbano!
O problema é que num tão curto espaço temporal o vejo agravar-se, mesmo agigantar-se de forma assustadora. Dá-
-me cabo da cabeça, dá-me cabo dos dias, dá-me cabo da vida que tenho, não só daquela que só a mim pertence mas também da que partilho com os outros.
Se, de cada vez que isto me assombra, continua a intensificar-se a esta velocidade, temo brevemente não responder por mim!
Simpatia (síndrome)
Pela (pré-)
Mortificação (-menstrual)
3 comentários:
A quem o dizes,
Ainda ontem vi o novo vídeo do Antony e achei a musica mesmo adequada para a tensão periódica, nestas alturas é quando me apetecer mudar tudo, de corpo, de cabeça, de atitude, de susana :)
http://www.youtube.com/watch?v=bbA_fl8vUuU
bisous
p.s. Dvo-te 6 aéreos, temos que acertar isso! Bati na mesa, agora! :)
Boa sugestão, o Antony! E ainda bem que me entendes, já não me sinto tão sozinha nisto.
Quando quiseres podemos beber um copito e dás-me isso de que já nem me lembrava. Almoçar teria sido bom esta semana, na próxima já não dá.
Bj
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